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A história e importância das mixtapes para o Rap nacional

Qual a história das queridinhas mixtapes que dão o tom pra sua sessão?

Salve, família! Kalamidade no ar mais uma vez trazendo aquela leitura maneira pra você que aprecia a boa música! Hoje estamos aqui pra falar das queridinhas mixtapes, que acompanham a história do rap desde a década de 70.

A era das mixtapes

Já começaríamos errado se de cara não discutirmos o que é a tal da mixtape, né não?! O termo surge na década de 70, quando DJs como Grandmaster Flash, Afrika Bambaataa e Kool Herc gravavam suas performances nas festas.

Esse material começa a ser vendido e também distribuído, tornando possível um espalhamento ainda maior das músicas ali tocadas, porém contra a vontade dos próprios DJs, já que naquela época era comum esconder e até rasgar rótulos dos discos pra que ninguém soubesse as músicas.

Existia um pensamento de que era preciso guardar segredo pra que outras pessoas não tivessem a possibilidade de utilizar algum determinado som que foi mais difícil de achar no garimpo.

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Mixtapes de mão em mão

Com o tempo essas fitas se tornam colecionáveis e as trocas começam a acontecer. De mão em mão, músicas atingem novos ouvidos e regiões. Já não era preciso colar num baile pra conhecer um pouco das músicas que tavam rolando!

O que era apenas uma forma de mostrar as preferências músicas de cada DJ, logo se tornou uma possibilidade rentável, já que naquela época acordos com grandes gravadoras eram extremamente difíceis.

Com isso era comum ver circulando nas ruas alguma fita cassete com uma TAG no rótulo e os nomes das faixas inclusas.

Em português, o significado de mixtape é fita mixada, e consiste em fitas cassetes com músicas “conectadas”, sem uma interrupção. É preciso que exista a mixagem, pra que seja uma mixtape.

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Mixtapes não, fita mixada!

Aqui no Brasil uma das mixtapes mais conhecidas é a Rotação 33, gravada por KL Jay em 22 de junho de 2006 no Studio Mundo Novo. São 60 minutos de puro hipnotismo com discos, além das rimas de uma galera da pesada como Xis, Sabotage, RZO, SP Funk, MV Bill, Dexter, Lívia Cruz, SNJ, Rota de Colisão e muito mais!

A ideia de poder criar algo personalizado com músicas de gosto próprio só cresceu por aqui, e muitas mixtapes nasceram já em formatos de CD e digital. É o caso das clássicas “Anuário” lançadas por DJ King a partir de 2009, com as músicas mais tocadas pelo próprio ao longo dos anos.

Atualmente ficamos sempre de olho nos lançamentos de DJ Nyack. Dono de uma criatividade tremenda, ele cria mixtapes com diversos temas como as R&B Sessions, por exemplo. No seu site onde hospeda toda sua coleção é possível encontrar especiais de artistas como Djavan, Jorge Ben, Missy Elliot, Kaytranada e muito mais!

Ao longo dos anos também nasceram mixtapes com trabalhos de MCs, mixados por DJs com colagens e scratches entre músicas para tornar o trabalho característico. É o caso, por exemplo, das clássicas “Raps de Verão” do Paulo Napoli, onde MCs se juntavam em uma compilação de faixas que somaram 3 volumes ao todo.

Mixtapes como forma de divulgação

É possível dizer também que, além de uma forma de espalhamento das músicas mais curtidas por determinado DJ, as tapes são formas de divulgação do próprio trabalho a fim de buscar mais oportunidades. Por meio delas é possível já saber seus gostos e preferências, além de conferir as técnicas de quem as produz.

Sites como SoundCloud e Mixcloud são grandes hospedadores desse tipo de material e vale a pesquisa por mixtapes daquela pessoa que tu curte ver discotecar por aí!

Curtiu a matéria? Corre no post no nosso Instagram e conta pra gente qual mixtape não sai do seu radinho! Abraço forte, família!

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